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MARIA DAS GRAÇAS GOZZER
( Brasil – Espírito Santo )
É natural de Santa Teresa, ES, reside em Santa Maria de Jetibá, ES. Nasceu no dia 2 de julho de 1970.
É Licenciada em Letras com Especialização lato sensu em Língua Portuguesa PREPES pela PUC/Minas e em Tecnologias em Educação pela PUC/Rio. Concluiu duas disciplinas de Mestrado em Estudos literários pela UFES: Narrativa Moderna e contemporânea e Literatura e Filosofia.
Atua como professora de Língua Portuguesa, efetiva, da Rede Estadual do Espírito Santo — SEDU, na EEEFM Graça Aranha em Santa Maria do Jetibá.
É professora aposentada pela rede municipal de Santa Maria do Jetibá em 2020. Acadêmica efetiva da ALAC, Academia de Letras, Arte e Cultura do Santa Maria do Jetibá, ocupando a cadeira no. 7, tendo como patrono José Pereira da Graça Aranha; e Acadêmica Efetiva da AFESI, Academia Feminina Espírito-santense de Letras, ocupando a cadeira no. 29, tendo como patrona Consuelo Salgueiro.
Possui mais de trinta publicações: contos, crônicas, poemas e artigos literários em 11 antologias, pele Academia de Letras do Espírito Santo; Academia Feminina Espírito- santense de Letras; Editora Jordem; Editora Taba Cultural; Editora Arte da Palavra, em jornais e revistas como Nova Notícia, A Gazeta e Literatura ao Máximo; e dois livros: Saudades em retalhos” —poesia; “O casamento” — conto infanto-juvenil.
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ANTOLOGIA DE ACLAPPTCTC Neotrovismo 44 anos. Clério José Borges, Org. Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2024. 226 p. ISBN 978-65-01-00460-0
No. 10 363
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
OLHOS AZUIS
Nesta noite fria,
O teu abraço me basta.
Quero criar raízes no teu colo,
Penetrar no teu coração lentamente
como uma árvore centenária.
Esparramar-me pele tua alma,
Penetrar em todos os teus segredos.
Mergulhar profundamente no azul dos teus olhos.
Eles, profundos e apaixonados, cheios de segredos do tempo.
Assim, quero permanecer.
Neste azul infinito,
Me cobrir de anil
E flanar na calmaria do teu calor.
Me arrasto pela areia fria e rasa,
Sinto as ondas calmas desmanchando o azul sobre minha pele.
O vento desliza suavemente sobre meu corpo.
Desperto.
Não há abraço,
Nem raízes,
Nem teus olhos,
Nem meu sonho,
Nem você!
*
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Página publicada em abril de 2025.
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